RIO- Milhares de pessoas foram às ruas, neste sábado, em todo o mundo para celebrar a chegada de 2017. Na Austrália, um dos primeiros países a comemorar a virada, a multidão lotou a cidade de Sydney para festejar o ano novo. Cerca de 1,5 milhão de pessoas assistiram a uma enorme queima de fogos na cidade quando, no Brasil, os relógios ainda estavam na casa das 11h.
O evento em Sydney prestou homenagem a grandes astros do espetáculo que morreram em 2016, como o britânico David Bowie e o americano Prince. Em Tóquio, japoneses soltaram balões durante a virada do ano. Também já é ano novo na China, na Índia e nas Filipinas.
A Rússia também já celebrou a chegada de 2017. Antes disso, em sua mensagem de ano novo, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que 2016 foi um ano difícil, mas convocou os russos a acreditarem em seu país e a permanecerem unidos.
Mas o clima não é só de festa. Em diversas partes do mundo, o alerta está aceso e a segurança reforçada para previnir ataques terroristas.
Na Alemanha, a polícia instalou blocos de concreto nas proximidades do Portão de Brandembugo, em Berlim, onde milhares de pessoas aguardam a chegada de 2017. Um homem chegou a ser preso após gritar “bomba” em meio à multidão.
Os dispositivos de segurança também foram reforçados em Roma, especialmente em torno da Basílica de São Pedro, onde o papa Francisco falou no tradicional Te Deum dedicado à juventude, com a qual a sociedade, segundo o pontífice, tem uma “dívida”.
Na América, que será o último continente a dar boas vindas ao novo ano, em Nova York, 165 veículos “bloqueadores” – como caminhões de lixo – serão colocados em “locais estratégicos” e, principalmente, nas imediações da Times Square, onde se espera que mais de um milhão de pessoas acompanhem a tradicional descida da bola que anuncia a mudança de ano.
O presidente eleito Donald Trump aproveitou a data para desejar feliz ano novo a todos, inclusive seus “inimigos”.
“Feliz Ano Novo a todos, incluindo meus muitos inimigos e aqueles que lutaram contra mim e perderam feio, eles não sabem o que fazer. Amor!”, provocou.
No Rio de Janeiro, estima-se que mais de dois milhões de pessoas lotem a praia de Copacabana para assistir à tradicional queima de fogos – um espetáculo reduzido de 16 para 12 minutos devido à crise e à falta de financiamento.