Cascavel – Valdir Müller, de 58 anos, que morreu na quinta-feira, foi a 52ª vítima fatal deste ano no trânsito de Cascavel, e a 13ª por atropelamento, o que corresponde a 25% dos casos.
O alto número de mortes será um dos temas da Semana Nacional do Trânsito, que será lançada hoje e terá uma longa programação desenvolvida na cidade a partir de amanhã, com blitze informativas, operações de conscientização, simulado de acidente e uma exposição.
Até a manhã de sábado, o Corpo de Bombeiros havia registrado 164 ocorrências de atropelamento em Cascavel, com 184 feridos e sete mortos. Mas nesses números não estão incluídas as vítimas que perderam a vida posteriormente aos acidentes.
Apesar da quantidade elevada de atropelamentos, o número de ocorrências é o menor dos últimos cinco anos na cidade. O número de vítimas seguiu a mesma tendência e vem caindo com o passar dos anos. Apenas o número de óbitos teve um leve aumento com relação a 2014 e 2015, mas segue abaixo dos índices registrados em 2012 e 2013.
OUTROS ACIDENTES
Depois dos atropelamentos, o tipo de acidente que mais fez vítimas fatais em Cascavel são as colisões entre carros. De 1º de janeiro até ontem nove pessoas haviam perdido a vida neste tipo de ocorrência, o que corresponde a 17% do total. Na sequência aparecem os acidentes envolvendo carros e motos, com oito mortes (15%) e os capotamentos, com seis mortes (12%).
Nas estatísticas aparecem ainda as quedas de moto e acidentes entre motos e caminhões, com quatro mortes cada (8% dos óbitos). Colisões entre carro e caminhão e de motos contra anteparos vêm na sequência, com duas mortes cada (4%). Já os acidentes do tipo carro x anteparo, carro x bicicleta, caminhão x bicicleta, moto x moto registraram uma morte cada (2%).
Legenda:
Atropelamentos em Cascavel
Ano Acidentes Vítimas Óbitos Diferença em relação a 2016 (em %)
2016 164 184 7 —
2015 181 198 5 -29%
2014 198 221 4 -43%
2013 202 231 10 43%
2012 197 184 12 71%