A liberação de loteamentos sem a preocupação com a preservação ambiental e até mesmo problemas decorrentes da própria natureza faz com que cerca de 300 famílias de Cascavel vivam hoje em áreas de risco.
De acordo com o secretário de Ação Comunitária, José Carlos da Costa, as moradias estão espalhadas por diferentes regiões da cidade.
“Hoje encontramos muitas casas em área de preservação às margens de rio que são de risco, como, por exemplo, na baixada do Bairro Neva, no Parque São Paulo”, cita.
O secretário explica que as famílias pagaram por esses espaços, entretanto, estão sujeitas a situações de maior perigo.
“Não são áreas de invasão, porém as famílias são proprietárias de áreas que se tornaram de riscos”, acrescenta Cocão.
Segundo ele os números constam em levantamento da Defesa Civil que é um departamento da Secretaria de Ação Comunitária e que a equipe realiza constantemente trabalho de monitoramento.
“Sempre quando há chuvas fortes fazemos ronda e temos nos precavido para caso seja necessário retirar as famílias dos locais”, explica.
Chuvas
Apesar do registro de chuvas no fim de semana somente uma família em áreas de riscos foi atendida pela Defesa Civil por precaução, mas não houve estragos na moradia. Já por parte do Corpo de Bombeiros houve apoio para uma ocorrência de destelhamento e nove para corte de árvores que foram derrubadas pelo vento.