O oeste do Paraná apresenta diversas possibilidades para a produtividade em pequenas propriedades. A diversificação de cultura leva em consideração, por exemplo, a fruticultura, mas é necessário acompanhamento e orientação técnica para saber, por exemplo, como plantar, quando e como podar, assim como investir nas variedades que melhor se adaptam ao clima e altitude, o que pode variar de um município para outro. Conforme o extensionista e técnico da Biolabore (Cooperativa de Trabalho e Assistência Técnica do Paraná), Dari Vargas, cursos são realizados com produtores rurais no intuito de difundir e compartilhar conhecimento a respeito dos potenciais da fruticultura. Pensando nisso foi realizado um curso em Matelândia.
Clima e altitude
O técnico da Biolabore ressalta que, o oeste apresenta climas variados de, temperado para subtropical e explica que, frutíferas de clima temperado precisam passar por choques térmicos, porém, quando isso não ocorre há prejuízos de produtividade. Pêssego, ameixa, maçã e uva são cultivares que apresentam maior produtividade em regiões de clima temperado, o que apontam estudos para saber sobre sua adaptabilidade.
Dari Vargas também observa que, a região é boa para a fruticultura, porém com observação da altitude. “Frutíferas de climas temperados podem ser cultivadas em regiões com altitude acima de 500 metros”, exemplifica. “No extremo oeste e área de fronteira deve-se mapear os municípios e estudar as adequações de diferentes variedades”, destaca.
Frutíferas da região
Frutíferas de clima subtropical, nas condições da região, têm resultados positivos, caso da banana, do abacaxi, do maracujá e da acerola. As frutas cítricas são exemplos que se desenvolvem em diferentes variações de clima.
Conforme Dari Vargas, além da abordagem teórica, também foi trabalhada a prática e os manejos de campo, caso das podas de limpeza, próprias para o atual período. “Em outras épocas do ano são feitas as podas de frutificação”, destaca Vargas.
Conforme os organizadores, dentre os objetivos está possibilitar que pequenos agricultores familiares garantam produções saudáveis para o consumo próprio, ou como geração de fonte de renda.