A Astrologia data de 3.000 anos a.C., mas de tempos em tempos ela se vê fortalecida com o interesse de jovens. Atualmente, os millennials (jovens nascidos entre o final dos anos 80 e metade dos anos 90) e a geração Z (jovens nascidos da metade dos anos 90 aos anos 2000) estão gerando um novo boom nas buscas e consumos de conteúdos que falam sobre signos, horóscopos, mapas astrais e outros assuntos do gênero.
Canais no YouTube, páginas no Instagram ou Facebook, entre outras redes sociais, acumulam seguidores interessados em conhecer mais sobre astrologia e qual é a ação dos corpos celestes e os ângulos em relação a Terra.
Busca pelo autoconhecimento
Um dos principais motivos levantados pelos novos interessados em astrologia está a busca pelo autoconhecimento, que também motiva uma alta na busca por livros de autoajuda, sessões de psicoterapia ou até mesmo cursos de graduação na área, como Psicologia.
De acordo com astrólogos, ao realizar o mapa astral – representação astrológica da situação do céu no momento de nascimento de uma pessoa –, torna-se possível destacar aspectos da personalidade dos indivíduos, ajudando-os a lidar com prováveis deficiências e fortalecendo aspectos positivos e benéficos.
Cenário global estimula a área
Momentos de crises pessoais fortalecem o interesse por essa área, uma vez que a astrologia oferece orientações para dúvidas profissionais, amorosas, familiares, entre outras.
A atual situação da sociedade, entre crises econômicas e políticas, também são motivos para o boom da popularidade de astrólogos e horóscopos, pois estimulam o questionamento sobre o papel do ser humano na harmonia do meio em que vive.
Especialistas, no entanto, pedem cautela. É necessário buscar profissionais sérios e comprometidos, pois assim como aumenta a popularidade de astrólogos, podem surgir pessoas mal-intencionadas.