Curitiba – O governador Carlos Massa Ratinho Junior confirmou nessa terça-feira (10) que o Estado vai ampliar o número de alunos por sala de aula nas escolas que formam a rede pública de ensino do Paraná. A medida também pode ser replicada nas demais escolas públicas (municipais) e na rede privada, do ensino básico e superior.
O distanciamento entre as carteiras passará dos atuais 1,5 metro para 1 metro. A medida atende a um pedido da comunidade escolar e pode ser colocada em prática neste momento devido ao avanço da vacinação contra a covid-19 e a diminuição dos indicadores da pandemia.
O anúncio foi feito durante a cerimônia que destravou o pagamento de promoções e progressões relativas aos exercícios de 2019 e 2020 para 16.319 servidores da educação, no Palácio Iguaçu. “Temos, neste momento, uma segurança maior para dar esse passo, mas sempre com toda a cautela possível, respeitando todos os cuidados em relação às normas sanitárias. Os professores estavam sofrendo muito tendo de se dividir entre as aulas presenciais e híbridas, um esforço grande”, afirma Ratinho Junior.
“Como tudo em relação à pandemia, vamos avaliando diariamente os indicadores para tomar qualquer tipo de outra decisão”, acrescenta o governador.
Resolução 735
A medida foi regulamentada pela Secretaria de Estado da Saúde (Resolução 735/2021, publicada nessa terça-feira) e vale para todas as instituições de ensino, público ou privadas, do Paraná, incluindo as de nível superior. “As salas de aula devem ser reorganizadas a fim de atender o afastamento físico mínimo de 1 metro (um metro) entre os alunos e entre esses e os professores”, diz o texto no § 2º do Art.41.
“É uma tratativa que vem de muito tempo. Agora, com os números da pandemia baixando, vamos diminuir o espaçamento 1,5 metro para 1 metro desde que todos os protocolos sejam atendidos. Vamos avançar, a retomada é gradual, mas a educação precisa retornar”, destaca o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
“É mais um passo que, graças aos indicadores positivos, podemos dar em busca da normalidade”, complementa o secretário de Estado da Educação e do Esporte, Renato Feder.
Protocolos
Dentre os protocolos sanitários, as escolas precisam disponibilizar recursos e insumos para higiene de mãos, como água corrente, sabonete líquido, papel toalha e/ou álcool gel 70%, posicionados em locais estratégicos e de fácil acesso, principalmente pontos com maior circulação de pessoas, como: salas de aula, salas de apoio, laboratórios, portas de acesso principal, corredores, entre outros.
A higiene de mãos deve ser realizada com água e sabonete líquido por pelo menos 20 segundos ou uso de álcool a 70%. Além disso, o uso de máscara é obrigatório.
Foto: Silvio Turra/SEED