Cascavel – O boletim da dengue divulgado pela a Secretaria Municipal de Saúde de Cascavel ontem (28) manteve a “liderança indesejada” da cidade em quantidade de número de mortes pela a doença de todo o Estado. Mais três óbitos pela doença foram confirmados (duas idosas de 79 e 76 anos e um idosos de 77 anos, todos com comorbidades associadas), além de outros 711 casos, ou seja, a cidade acumula um total de 11 óbitos e 9.607 casos de dengue, desde o início do atual ano epidemiológico que iniciou em agosto do ano passado.
No boletim estadual que também foi atualizado ontem, a cidade está com 9 mortes, já que o municipal está sempre uma semana adiantado e acaba tendo os números mais atualizados. Segundo o boletim estadual a segunda cidade com mais casos de mortes é Maringá com 6 óbitos e a terceira é Medianeira com 4 óbitos.
Cascavel está em epidemia da doença desde o dia 13 de abril e em risco alto da doença na maioria dos bairros, com índice de 5,3%. A coordenadora de endemias de Cascavel, Ana Paula Barboza, reforçou que os melhores agentes são as pessoas, já que o agente de endemias faz a parte dele, mas que é importante que as pessoas façam uma vistoria pelo menos uma vez por semana no quintal, elimine a água parada e também nos locais de trabalho. A cidade já teve o trabalho do fumacê que foi solicitado pela a 10ª Regional de Saúde e foi aplicada nos bairros com maior índice de infestação da doença.
No Paraná
A Secretaria Estadual de Saúde também divulgou os dados do novo boletim da doença. Foram registrados 5.528 novos casos da doença e seis mortes no Paraná. Agora o Paraná soma 65 óbitos, com 110.120 casos confirmados, 149.058 em investigação e 229.084 notificações. Os seis novos óbitos ocorreram entre os dias 2 de maio e 1º de junho de 2022. São cinco mulheres e um homem, com idades entre 48 e 87 anos. Três deles tinham comorbidades. Os pacientes que morreram residiam em Cascavel, Rolândia, Ibiporã, São Jorge do Ivaí e Maringá.
Dos 384 municípios com notificações, 353 tiveram casos confirmados e 314 registraram autoctonia, quando a dengue é contraída no município de residência. O mosquito Aedes aegypti também é responsável, além da dengue, pela zika e chikungunya. Durante este período não houve registro de casos de zika e 22 casos de febre chikungunya foram confirmados, sendo seis autóctones e 16 importados.
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Saúde abastece municípios com 369 mil doses contra Covid-19
A Secretaria de Estado da Saúde iniciou ontem (28) a distribuição de mais 369.119 imunizantes para as 22 Regionais de Saúde. As vacinas são destinadas para o público infantil, adolescentes e adultos, para reforçar os estoques e dar continuidade à vacinação nos municípios.
Quatro diferentes lotes estão sendo descentralizados. Um deles é para a dose de reforço da população acima de 18 anos, com 210.175 vacinas da AstraZeneca. Outro é para a dose de reforço, mas do público juvenil de 12 a 17 anos, com 114.924 doses da Pfizer/BioNTech.
Os demais lotes contemplam vacinas pediátricas, com 24.910 Pfizer e 19.110 CoronaVac, ambas para a segunda dose. “Acredito na segurança da vacina. É a grande defesa que temos até ao momento. Muitas crianças tomaram a primeira dose, mas falta ainda completar o esquema vacinal, por isso reforço a importância da segunda dose neste público”, disse o secretário de Estado da Saúde, César Neves.
