As candidaturas de Requião em 2018
O senador Roberto Requião bateu o recorde de se apresentar como candidato a cargos eletivos em 2018: primeiro a Presidência pelo PMDB, depois pelo PT, a vice de Lula, o Governo do Paraná e, finalmente, a Senador mesmo. Sem contar que oferece o irmão Maurício a vice na chapa de quem vier. Tantas candidaturas em tão pouco tempo garantem ao senador Requião mais espaço na mídia do que as piadas e frases de efeito contra seus adversários que costuma postar no twitter. É o astro pop das candidaturas fake.
A política…
Alckmin, o “picolé de xuxu”, apelido que ganhou pela polidez nas palavras e por outros atributos que o tornam um “sem graça”, acabou ganhando o apoio de todos os grandes partidos nacionais e vai disputar a eleição com palanques em todos os estados, com mais da metade do tempo propaganda no horário gratuito de televisão e recursos enormes dos fundos partidário e eleitoral.
…e o tamanho da língua
Não significa que, com tudo isso, vá ganhar a eleição – mas Alckmin já provou que, além da habilidade política, contou a seu favor o tamanho da língua dos adversários que buscavam apoio dos mesmos partidos que ele agora parece ter conquistado (falta apenas a oficialização, que deve ocorrer semana que vem) – como o DEM, o PP, e o PR, siglas que, somadas ao próprio PP, formam a maior bancada no Congresso Nacional.
Língua solta
Ciro Gomes (PDT) e Jair Bolsonaro (PSL), que despontam até agora em muito melhor posição nas pesquisas, foram sendo desidratados à medida em que não continham a língua solta e demonstravam, com isso, instabilidade emocional e/ou despreparo e falta de jeito para cumprir a liturgia civilizada exigida para o exercício do mais alto cargo da República.
Cada qual
Ciro ataca com palavrões, como fez esta semana ao chamar uma promotora de “filha da p…”; Bolsonaro não é afeito a manifestações misóginas e homofóbicas.
Por aqui
No Paraná há um político também dado a recorrer a palavras e gestos parecidos. Uma vez mandou uma plateia à m…; em mais de uma ocasião, perguntou a mulheres se elas traíam seus maridos. Da interminável lista de impropérios conhecidos também consta a vez em que mandou agricultores enfiarem faixas de protesto naquele lugar. Nem por isso perdeu eleições.
Fernanda nega
A propósito de nota publicada por este Contraponto, segundo a qual a secretária estadual de Ação Social, Fernanda Richa, estaria perto de pedir exoneração para se dedicar à campanha para a eleição do filho Marcello a deputado estadual, ela enviou nota de desmentido. Diz que “o texto não contém nenhuma verdade”.
Fico!
Ou seja: se depender da vontade dela, Fernanda vai continuar no posto a despeito dos rumores de que não andam bem, por motivos políticos, as relações entre os grupos do atual governo, comandado por Cida Borghetti e o marido deputado Ricardo Barros, com o antecessor.