Cascavel – Anunciada pela Coordenação Regional do Oeste para iniciar ontem, a reforma da PEC (Penitenciária Estadual de Cascavel) não tem data para sair do papel. A informação foi dada pela assessoria de imprensa da Seil (Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística do Paraná), responsável pelas obras do Estado.
Segundo a assessoria, a primeira empresa vencedora do pregão eletrônico, a Domingos F. Batista Engenharia, foi desqualificada por falta de acervo técnico, ou seja, demonstração de capacidade de executar o trabalho.
A segunda empresa, a Servo Construções Civis Eireli foi convocada para assumir a obra. Agora, conforme a Seil, a documentação foi entregue na semana passada e está em fase de análise no departamento jurídico, que tem um prazo máximo de 30 dias para autorizar a empresa a começar os trabalhos. A intenção, segundo a assessoria, é que esse processo ocorra no menor tempo possível, já que o Governo do Estado quer terminar a reforma o quanto antes.
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Assim que a documentação foi aceita e tudo estiver em ordem, a empresa terá 30 dias para iniciar a reforma. A previsão de conclusão das obras é de seis meses, após seu inicio efetivo.
A reforma contempla a reconstrução de dois pavilhões, dos três que compõe a estrutura. Serão feitos consertos nas instalações elétricas, hidráulicas, cobertura do prédio e reparos gerais em locais depredados, principalmente nas celas, que foram mais atingidas durante a rebelião.
Segundo o Depen (Departamento de Execução Penal do Paraná), após a reforma, a penitenciária volta a abrigar cerca de mil presos. Por conta dos estragos causados durante o motim de agosto do ano passado, a capacidade da unidade foi reduzida para aproximadamente 300. A rebelião, que durou 45 horas, deixou cinco pessoas mortas e pelo menos 25 feridas.
