A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã dessa quarta-feira (10), uma operação contra uma quadrilha especializada em cometer furtos em Terminais de Autoatendimento de agências da Caixa Econômica Federal e de outras instituições financeiras. Parte dos mandados foi expedida pela Justiça Federal de Maringá.
Segundo informações da PF, esta é a segunda fase da Operação Pesca Urbana e, desta vez, estão sendo cumpridos 18 mandados de prisão preventiva, 34 mandados de busca e apreensão e medidas assecuratórias para bloqueio de bens nos estados de São Paulo, Bahia, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Sergipe e Espírito Santo.
A investigação é feita por seis unidades da Polícia Federal em todo o Brasil. Além de Maringá, o grupo é investigado pelas unidades da PF em Caxias do Sul (RS), Porto Alegre (RS), Salvador (BA), Palmas (TO) e Aracaju (SE). Há, ainda, o apoio da Força-Tarefa de Segurança Pública da Polícia Federal em Uberlândia (MG) e a colaboração da Superintendência Regional de São Paulo.
No total, nove mandados de prisão preventiva e oito mandados de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça de Maringá. Os mandados são referentes a 16 ocorrências de furto que aconteceram em agências da Caixa na região. Contudo, todos são cumpridos na cidade de São Paulo.
De acordo com a Polícia Federal, a investigação começou em janeiro deste ano, logo após o ataque da quadrilha a nove agências bancárias na Serra Gaúcha. A primeira fase da operação foi deflagrada em abril. A operação foi denominada Pesca Urbana por causa do sistema utilizado pelo grupo criminoso para “fisgar” envelopes com valores depositados em terminais de autoatendimento de agências bancárias.
Mesmo após a primeira etapa da operação, o grupo continuou com os ataques aos bancos, principalmente nas regiões da Grande Porto Alegre e do litoral do Rio Grande do Sul, além de ocorrências em outros estados.
Somente neste ano, já foram contabilizadas 545 ocorrências vinculadas à organização criminosa em unidades da Polícia Federal em todo o Brasil.
A ação desta quarta-feira, segundo a PF, tem o objetivo de prender integrantes da quadrilha, apreender elementos de provas e bens adquiridos com o dinheiro dos furtos para ressarcir prejuízos.
Até esta segunda fase da operação, 49 pessoas envolvidas no esquema foram presas em flagrante por furtos em diversos estados do País.
Os investigados devem responder por furto qualificado, organização criminosa e outras práticas que venham a ser identificadas na sequência das investigações.
(GMC Online)