Policiais civis de Foz do Iguaçu, Cascavel e Toledo, além de militares de Foz do Iguaçu entraram em confronto ontem com um jovem suspeito de abrigar o acusado de atirar contra o agente penitenciário Rogério Oscar Werkhauser, na noite do dia 13 de junho.
Segundo a polícia, eles receberam informações de que Rafael dos Santos, conhecido como .50, acusado do crime, estaria em um conjunto habitacional da Vila C. Após a divulgação de imagens dos envolvidos no atentado, uma denúncia feita à polícia culminou na operação envolvendo policiais da região para cumprir o mandado de prisão.
Ao chegar na casa, os agentes foram recebidos a tiros por Eduardo Augusto Coimbra Leandro, conhecido como Lombriga. As equipes revidaram e acabaram atingindo-o. O rapaz foi atendido por socorristas do Siate (Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma e Emergência), mas morreu no hospital. Contra Eduardo existia um mandado de prisão em aberto pelo crime de roubo e ele era investigado por outros crimes. Segundo o setor de inteligência da Polícia Civil, o morto fazia parte da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Na casa os policiais apreenderam a arma utilizada por Eduardo, uma pistola calibre 9 milímetros e o celular de Rafael. Existe a suspeita de que a arma seja a mesma usada por Rafael para balear o agente. Conforme os investigadores, .50 estava na casa há alguns dias e saiu pouco tempo antes das equipes chegarem.
Na quarta-feira, uma mulher que teria envolvimento na tentativa de homicídio contra o agente penitenciário, que trabalha na PEC (Penitenciária Estadual de Cascavel) desde 2008, foi presa.