O curso começou ontem e é oferecido a 41 servidores. E aborda diversos temas: inteligência operacional aplicada à atividade penitenciária; direitos humanos; legislação nacional e internacional sobre o uso diferenciado da força; conduta, postura e habilidades dos operadores de segurança penitenciária; noções de sobrevivência administrativa; técnicas de como algemar; imobilização tática em ambiente prisional; entre outros conteúdos.
A intenção é dar mais capacidade de os agentes executarem o trabalho com mais segurança. “A ideia é fazer esse curso em todo o Estado, mas iniciou-se em Cascavel por conta do cenário da PEC, das duas rebeliões registradas na PEC. Continua o clima de tensão, e agora há o agravante com a liberação das visitas, quando os agentes precisam fazer movimentação de presos. Os cubículos estão superlotados e os servidores correm riscos”, afirma a diretora-executiva do Sindarspen, Vanderleia Leite.
Escola de Serviços Penais
O curso é apoiado pelo Sindarspen (Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná) e com recursos da Escola de Serviços Penais, do Depen. “Nós cobramos do governo para que haja capacitação, ideal é que o curso fosse dado a todos os agentes”, sugere.
As palestras são dadas por instrutores certificados e as instruções de tiro são feitas com armas e munições que vem do Depen.