Cotidiano

Venda de alimentos aumenta 30%

O preço das frutas, dos legumes e das verduras está cabendo no bolso do consumidor, mais uma vez

Cascavel – O preço das frutas, dos legumes e das verduras está cabendo no bolso do consumidor, mais uma vez. Após as fortes geadas e o frio intenso que castigou a produção durante o outono e o inverno, o carrinho do supermercado voltou a ficar mais colorido e cheio. É o verde das folhosas, que no caso da alface chegou perto dos R$ 3, agora sai por até R$ 0,88; o colorido das frutas e, assim, as vendas destes produtos já aumentaram 30% somente nas últimas semanas, segundo avaliação de supermercadistas.

Para a consumidora Camila Tartaro, o que ainda não dá coragem de levar para casa é a banana nanica, que custa em alguns supermercados ou frutarias em torno de R$ 5 o quilo.

O gerente-geral de um dos maiores supermercados de Cascavel, Dario Zimmermann, explica o que ocorre com a fruta. “A região Sul sofreu com muitas geadas durante o inverno e a banana precisou ser comprada do Nordeste ou de São Paulo e o que encareceu, foi o frete”, disse.

Por outro lado ele lembra que todas as verduras, legumes e boa parte das frutas já encorajam os consumidores a levarem mais para casa e, assim, ter uma alimentação mais saudável.

O tomate que, por exemplo, chegou a custar R$ 6 o quilo, e hoje é encontrado por R$ 2,78, em média.

A batata, que também bateu à casa dos R$ 6, agora pode voltar tranquilamente para o purê, para a maionese ou ainda para a modalidade frita, sem culpa. “Em dias de promoção, ela chega a ser encontrada por R$ 1,98, assim como a cebola que passou dos R$ 7 e agora é sai por R$ 1,29, em média”, reforça.

O mesmo ocorre com as frutas cítricas, que estão com preços mais acessíveis, enquanto as que serão da época em mais algumas semanas já dão sinais que vão ter redução no preço.

O morango que custou R$ 10 a bandeja, está à disposição por algo em torno dos R$ 3. “Mas é uma safra rápida e a tendência é acabar em mais alguns dias”, completa o gerente.

Quanto à manga, a redução nos valores tem sido gradativa e deve cair ainda mais até o fim do ano, tudo porque o forte da colheita ainda não chegou, a exemplo da uva e do pêssego que chega ao mercado em alguns dias.