Cotidiano

Trump critica programa de caças dos EUA: ?Custo fora do controle?

China Trump

WASHINGTON ? O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, usou nesta segunda-feira sua conta no Twitter para fazer mais um crítica ao governo de Barack Obama. Desta vez, ele criticou um importante fornecedor de equipamentos de defesa do governo norte-americano, afirmando que o custo do programa de caças F-35, da Lockheed Martin, é alto demais. As ações da gigante do setor aeroespacial caíram cerca de 4% nos primeiros minutos após a declaração de Trump, e ações de várias outras empresas do mesmo ramo também sofreram impacto na bolsa. Tweet Trump – Caças F-35

?O programa do F-35 e seu custo estão fora de controle?, escreveu Trump no Twitter. ?Bilhões de dólares podem e serão poupados em compras militares (e outras) após 20 de janeiro?.

Durante a campanha presidencial, o republicano prometeu reduzir desperdícios no governo federal. Na semana passada, o republicano atacou também a Boeing no Twitter pelos custos ?fora de controle? de uma nova frota de aviões presidenciais Força Aérea Um, e fez um apelo ao governo federal para cancelar a encomenda. Links Trump

Em resposta, Jeff Babione, líder do programa F-35 da Lockheed Martin disse que a companhia entende as preocupações sobre os custos, e que tem investido milhões de dólares para reduzir o preço dos caças.

Segundo informou o Pentágono, após mais de ano de negociação, o Departamento de Defesa dos EUA e a Lockheed Martin concluíram as negociações de seu nono contrato para 90 caças de combate F-35 uma semana antes de Trump vencer a eleição presidencial, em novembro. A Lockheed conquistou o contrato, avaliado em mais de US$ 7 bilhões de dólares e já recebeu uma parcela do pagamento. De acordo com o ministério de Defesa, o Pentágono planeja gastar US$ 10,1 bilhões em caças para a Força Aérea, Marinha e Fuzileiros Navais.

A Lockheed e seus principais sócios, Northrop Grumman Corp, Pratt & Whitney e BAE Systems, estão desenvolvendo e construindo três variantes do F-35 para as Forças Armadas dos EUA e 10 países aliados: Reino Unido, Austrália, Noruega, Dinamarca, Holanda, Itália, Turquia, Israel, Japão e Coreia do Sul.