Política

Troca-troca: mais de 70 deputados mudaram de partido

Brasília – O prazo legal para os detentores de cargos eletivos trocarem de partido, a chamada janela partidária, terminou no último sábado. Durante um mês, mais de 70 dos 513 deputados federais mudaram de sigla.

Conforme dados parciais da Secretaria-Geral da Mesa, os partidos que mais ampliaram as bancadas na Câmara foram DEM, para 39, e PSL, para 10. O MDB foi reduzido a 49 deputados, a segunda maior bancada da Casa. O PT conta com 59 integrantes.

No Paraná, estão confirmadas cinco mudanças. O PP ganhou dois deputados: Alfredo Kaefer, que deixou o PSL, e Osmar Serráglio, que saiu do MDB. As demais trocas foram: Aliel Machado trocou o Rede pelo PSB, Delegado Francischini saiu do SD e foi para o PSL, e Diego Garcia, que migrou do PHS para o Podemos.

Apesar de a janela já ter sido encerrada, o número final de trocas ainda pode variar. Isso porque cada deputado é quem informa à Câmara se mudou ou não de partido, e alguns podem ainda não ter feito o comunicado.

Dentre os governadores, seis deixaram o comando dos seus estados: Confúcio Moura (MDB), de Rondônia; Jackson Barreto (MDB), de Sergipe; Marconi Perillo (PSDB), de Goiás; Geraldo Alckmin (PSDB), de São Paulo; Beto Richa (PSDB), do Paraná; e Raimundo Colombo (PSD), de Santa Catarina.

De acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a desincompatibilização busca assegurar que não haja nenhum tipo de influência por parte daquele que já ocupa cargo público e deseja concorrer novamente, além de zelar pela igualdade dos candidatos.

O afastamento pode ou não ser necessário, dependendo do emprego ocupado e do cargo em disputa. Governadores que disputarão a reeleição, por exemplo, não precisam se afastar do cargo.