Saúde

Toledo não registra casos de Covid em 24 horas, após 560 dias

O prefeito de Toledo, Beto Lunitti, comemorou a novidade

O Governo do Paraná recebe 14 pacientes com Covid-19, neste domingo (31), transferidos de Manaus (AM), Região Norte do País.  Apos o desembarque  no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, eles serão encaminhados para tratamento no Hospital do Rocio, em Campo Largo.
31/01/2021 - Foto: Geraldo Bubniak/AEN
O Governo do Paraná recebe 14 pacientes com Covid-19, neste domingo (31), transferidos de Manaus (AM), Região Norte do País. Apos o desembarque no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, eles serão encaminhados para tratamento no Hospital do Rocio, em Campo Largo. 31/01/2021 - Foto: Geraldo Bubniak/AEN

Toledo – Uma boa notícia está sendo comemorada pela Secretaria Municipal de Toledo em relação à pandemia. Pela a primeira vez, desde o dia 26 de maio de 2020, 560 dias no total, a cidade não registrou nenhum caso confirmado de Covid-19 em 24 horas. Toledo chegou a ter um pico de 2.128 pacientes ativos registrado em 8 de março deste ano 2021. Ontem (8), os dados apontavam apenas 43 casos ativos. Desde 25 de novembro não há registro de óbitos por Covid-19 em Toledo.

O prefeito de Toledo, Beto Lunitti, comemorou a novidade. “Em um momento onde se fala muito de uma nova cepa, que ainda vivemos uma incerteza em relação aos rumos da doença, Toledo, por estar fazendo sua parte, com sua população buscando a vacina, os trabalhadores da saúde empenhados em atender a todos, chega a um cenário que nos alenta. Podemos dizer que vencemos uma batalha, mas lembrando que a guerra continua”, frisou.

Vale lembrar que este ano a cidade foi escolhida pela Pfizer para receber um estudo observacional, devido ao cumprimento de todas as normas técnicas do Programa Nacional de Vacinação. De acordo com o diretor-geral da Secretaria de Saúde de Toledo, Fernando Pedrotti, “estamos trabalhando e cada avanço é observado com carinho. Passamos por momentos difíceis, com muitos pacientes sendo intubados, permanecendo por dias aguardando vagas em UTIs, momentos desesperadores em que contamos com a população para não vivenciarmos novamente”.

 

Vacinação

A Secretaria de Saúde informa que ainda estão sendo feitas as primeiras e segundas doses, além das doses de reforço. “Em todas as unidades básicas de saúde estão sendo oferecidos os imunizantes. Se você completou 12 anos ou mais e por algum motivo ainda não se vacinou, pode procurar uma UBS. As segundas e terceiras doses também acontecem nesses espaços. Se tiver alguma dúvida, vá à unidade mais próxima de sua casa. É preciso continuar avançando na vacinação”, reforça a secretária de Saúde, Gabriela Kucharski.

 

Cascavel atinge meio milhão de vacinas aplicadas

Números do Programa Municipal de Imunização, serviço da Secretaria Municipal de Saúde apontam que até terça-feira (7) foram aplicadas 500.483 doses em Cascavel. A Capital do Oeste contabiliza 254.818 pessoas vacinadas com a primeira dose e 13.595 com a dose única. Levando em conta a estimativa de população vacinável no Município, Cascavel já vacinou mais de 100% dos grupos prioritários com a primeira dose ou dose única. Com duas doses já são 201.372 pessoas vacinadas e a dose de reforço (terceira dose) foi aplicada até agora em 30.698 cascavelenses.

 

 

“Não há razão para duvidar” da eficácia contra a Ômicron

 

Genebra – A OMS (Organização Mundial da Saúde) informou que as vacinas são eficazes contra a nova variante Ômicron do coronavírus, detectada na África do Sul, ao proteger os infectados que desenvolvem doença grave. “Não há razão para duvidar” de que as vacinas atuais protegem os doentes infectados com Ômicron contra formas graves de covid-19, afirmou o responsável pela resposta de emergência em saúde pública da OMS, Michael Ryan, em entrevista.

“Temos vacinas muito eficazes que se mostram potentes contra todas as variantes até agora, em termos de gravidade da doença e hospitalização, e não há razão para acreditar que não seja o caso” com a Ômicron, disse Ryan, acrescentando que estão no início estudos da variante, detectada apenas em 24 de novembro e que já foi registrada em cerca de 40 países.

 

Três doses

Estudos preliminares demonstraram que três doses da vacina da Pfizer contra a Covid-19 neutralizam a variante Ômicron. O anúncio foi feito pelas empresas Pfizer e BioNTech, responsáveis pelo imunizante. A pesquisa, feita com testes de anticorpos, mostrou que duas doses podem não ser suficientes para proteger as pessoas contra a infecção pela nova variante. Ainda assim, a Pfizer e a BioNTech acreditam que essas duas doses podem proteger contra casos graves de covid-19.

As farmacêuticas informaram que continuam avançando no desenvolvimento de uma vacina que seja específica para a Ômicron. A previsão é que o imunizante esteja disponível em março do ano que vem, se for necessário.