O HU (Hospital Universitário) de Cascavel precisa regularizar a modalidade de contrato dos técnicos de enfermagem (número não informado) que atuam na Ala G2 do HU (Hospital Universitário). Os profissionais estão sendo notificados pelo Coren (Conselho Regional de Enfermagem do Paraná), porque teriam sido contratados como pessoas jurídicas (por meio de empresa própria), o que, de acordo com o Conselho, é ilegal, já que o profissional de nível médio deve estar sob a coordenação de um enfermeiro, que tem formação acadêmica.
Esses técnicos foram contratados emergencialmente pelo HU para abertura da Ala, que ficou fechada meses por falta de pessoal.
A ação, segundo o Coren, visa preservar a qualidade do atendimento à população e evitar rejuízo aos profissionais e à instituição.
Ainda não foi divulgado prazo para a regularização, já que o Coren precisa fazer a notificação de cada técnico, visto que cada um deles abriu uma empresa para que o contrato fosse firmado. Sem a regularização, os profissionais podem estar sujeitos a processo ético e disciplinar no Conselho.
Sem posição
O HU informou que ainda não foi procurado pelos profissionais e que por isso mantém o regime de contrato. Já a Unioeste informou que todas as providências estão sendo tomadas no sentido de regularizar a questão.
Já a Seti (Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior) informou que a contratação e a regularização da situação cabem à Unioeste, por conta da autonomia de gestão que possui e que só pode auxiliar caso seja procurada.
Salários atrasados
Os técnicos de enfermagem têm ainda outro problema: atraso do pagamento dos salários. O depósito, que normalmente é feito no dia 15 de cada mês, só deve ocorrer nesta sexta-feira (26). A instituição afirma que o atraso ocorreu pela demora na liberação de orçamento por parte do Estado. Já a Seti garante que o repasse de R$ 372 mil para esse pagamento foi feito ainda no dia 18 de outubro. O valor que deve ser pago aos profissionais não foi informado pelo HU.
