A história de Armindo Baroni teve início na década de 1930 em Sanduva, Rio Grande Sul. O gaúcho, filho de agricultores, morou até a juventude naquela cidade onde conheceu a jovem Matilde com quem construiu uma grande família.
Após o casamento, ele seguiu com a esposa a Francisco Beltrão, juntamente com pais e irmãos firmaram-se e fortaleceram-se trabalhando na agricultura. Tempos depois, Armando decidiu ter uma nova vida em Cascavel.
O casal teve sete filhos – quatro mulheres e três homens. O mais novo deles, Itamar, é quem relembra momentos da trajetória do pai.
“Ele trabalhou bastante tempo com a agricultura e já aqui na cidade desempenhava serviços na área da construção civil e foi responsável por inúmeras obras de moradias”, comenta.
Carinho e amizade
Baroni morou nos bairros Cancelli e Canadá, conquistou o carinho e a amizade de inúmeras pessoas. As virtudes dele vão além do comprometimento com o trabalho e da solidariedade com todos ao seu redor. “Foi um superpai, nunca mediu esforços para dar o melhor aos filhos, sobretudo, educação”, lembra o filho caçula.
Ele acrescenta que o pai estava disposto a ajudar os filhos em todos os momentos de dificuldades. “Ele tinha uma reserva financeira e quando alguém precisava de empréstimo, ajudava, e se recusava a receber o dinheiro de volta”, cita.
Lembranças
Em quase 90 anos de história, bons momentos não faltam na lembrança de todos que o amavam. “A nossa família é muito grande e sempre nos reunimos em datas comemorativas, principalmente no Natal. Lembraremos dele sempre com muita alegria”, diz Itamar.
Nos últimos tempos, os problemas cardíacos se acentuaram e o quadro de saúde de Armindo se agravou. Por conta de uma infecção pulmonar foi internado na UPA Brasília, em Cascavel, e posteriormente transferido para o Hospital Universitário.
Faleceu aos 87 anos no dia 6 de outubro. Deixa e esposa Matilde, de 82 anos, sete filhos, 13 netos, bisnetos e tataranetos.
