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Sobrevivente da tragédia no voo da Chapecoense: ?Não consigo explicar a dor que sinto?

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Uma das seis sobreviventes da queda do voo da Chapecoense, a comissária de bordo Ximena Suárez está em choque. A boliviana, que fazia parte da tripulação da LaMia que levava o time catarinense até Medellín para a disputa do primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana, postou uma mensagem em sua conta no Facebook dizendo que não conseguia explicar a dor que estava sentindo naquele momento pela perda dos amigos e companheiros de trabalho.

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?Meu anjo Lugo, estás no céu, meu amigo, com os outros. Vou sentir saudades de suas ocorrências, das escapadas para comer massas, das risadas, de tudo que partilhamos, tanto que não tenho palavras para explicar a dor que sinto, igual com David Vacaflores (o meu gatinho), Micky Quiroga (menonitas), Alex Richard Quispe Garcia (cachito), Gus Carvalhos (paraguaio), Capitão Ovar Goytia. Deus, eu não consigo explicar a dor que sinto, até agora estou em choque! Sempre em meus corações meus companheiros, irmãos, amigos de coração, até breve, meus donuts! Voem alto que quando chegar o meu momento, eu os alcançarei?.

Ximena sobre a dor da perda dos amigos

Ximena morava em Santa Cruz de la Sierra, de onde o avião partiu em direção a Medellín. Ela permanece internada em uma clínica de Rionegro e ainda não tem previsão de ter alta.

Logo após a tragédia, recebeu a visita no hospital do governador de Antioquia, Luís Perez. Após o encontro, o político contou que a comissária de voo disse que ?as luzes se apagaram repentinamente? antes da queda do voo. O depoimento reforçava a tese de pane seca, depois confirmada pela aeronáutica colombiana.

Além de Ximena, também sobreviveram à tragédia e permanecem hospitalizados os jogadores Alan Ruschel, Follmann e Neto; o boliviano Erwin Tumiri e o jornalista brasileiro Rafael Henzel.