Cotidiano

Saúde confirma 1ª morte por influenza A em Toledo

Uma mulher de 54 anos perdeu a vida no dia 2 de maio

Toledo – O Município de Toledo registrou seu primeiro caso de morte por influenza A (H1N1), um dos agentes causadores da gripe. A informação foi confirmada pelo Departamento da Vigilância Epidemiológica. Uma mulher de 54 anos perdeu a vida no dia 2 de maio. O fato preocupa e deve ser motivo de atenção no Município, principalmente pelos quatro casos confirmados. Por isso, as equipes de saúde reforçam a importância da vacina contra a Influenza (gripe) para os grupos prioritários.

A secretária municipal da Saúde, Denise Liell, destaca que, neste período, as doenças respiratórias acometem boa parte da população e que o vírus da gripe é considerado de circulação endêmica, ou seja, faz parte do nosso ambiente. No entanto, os cuidados devem ser tomados independente de ser gripe por causa do vírus tipo H1N1, pois sempre há um risco nessas doenças. A medicação está disponível para a população em todos os serviços. A secretária destaca ainda a necessidade de a população prioritária se vacinar.

Imunização

A campanha começou no dia 10 de abril em todas as Unidades Básicas de Saúde do Município, e no último sábado foi realizado o Dia D da campanha. Desde o início até a última quarta-feira (8) foram aplicadas 22.690 doses da vacina, atingindo 65% do público-alvo, sendo 63% crianças; 77% trabalhadores de saúde; 59% gestantes; 59% puérperas; 76% idosos e 74% professores. A meta é imunizar ao menos 90% do público-alvo. “As pessoas eleitas nos grupos de risco estabelecidos para essa campanha devem se vacinar, pois o vírus está circulando”, comenta a enfermeira Cleunice Sarturi.

Quem não vacinou ainda dá tempo. A Vigilância Epidemiológica vai oferecer a vacina contra a gripe para os grupos prioritários até 31 de maio, em todas as UBSs, exceto a do Cesar Park.

Devem ser vacinados idosos a partir de 60 anos, puérperas até 45 dias após o parto, crianças de seis meses a cinco anos, trabalhadores da área da saúde, indígenas, professores com declaração da escola e pessoas com doenças crônicas.