Esportes

Santo Rosa no FCC sub-19

Atual vice-campeão do Campeonato Paranaense de Futebol Sub-19, o FC Cascavel já pensa na competição deste ano, que terá início na semana que vem, dia 28 (domingo). A Serpente Aurinegra estreará no Estadual logo em um duelo regional com o Foz do Iguaçu, no Estádio ABC.

Disposta a melhorar ainda mais a campanha alcançada em sua última participação no Estadual Sub-19, o time cascavelense treina há algum tempo para a competição, sob o comando do técnico Romildo Santo Rosa, que chegou ao Futebol Clube Cascavel no início do mês de março, antes mesmo do fim do campeonato da 1ª Divisão deste ano.

Romildo, paranaense nascido em Andirá, conhece bem as categorias de base, afinal se profissionalizou aos 16 anos, em seu primeiro ano no União Bandeirante, no Norte do Estado.

De lá para cá foram incontáveis experiências enriquecedoras: 18 clubes no total, atuando como zagueiro. O apreço é imenso por cada um deles, tanto que elencar apenas alguns para citar foi uma tarefa difícil. “Em todos os times tive boas passagens, mas o União Bandeirante foi marcante por ter sido onde comecei. Brasiliense e São Bento de Sorocaba também, já que foram dois times em que consegui títulos”, detalha Romildo, que leva consigo também ensinamentos aprendidos fora do Brasil. Foi no time Nagoya Gramps, do Japão, que ele ganhou experiência internacional. “Além do futebol, você aprende muito com a convivência, é um mundo totalmente diferente, cultura nova. Aprendi muito sobre organização, horários e disciplina”.

 

Treinador

A carreira de treinador começou a ser planejada por Romildo logo que se aposentou como jogador, aos 34 anos. “O último ano que joguei foi no Ceará, estava com muita dor no meu joelho, já tinha feito três cirurgias e não conseguia mais desempenhar um futebol de alto rendimento”, conta, ressaltando que nessa época já se preparava para seguir a trajetória atuando em outras funções dentro dos clubes. “Procurei fazer cursos em 2008, e em 2009 iniciei no Nacional de Manaus como auxiliar técnico. Por ter conhecido vários treinadores com diferentes perfis ao longo da carreira, já fui criando meu próprio perfil. Gosto de um time com boa pegada, marcação forte, mas gosto que não fique só na marcação, que vá para o ataque com qualidade, toque de bola e velocidade”, descreve.