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Refugiados do Sudão do Sul chegam ao Rio para os Jogos

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RIO – Cinco dos dez integrantes que fazem parte da equipe olímpica de atletas refugiados desembarcaram nesta sexta-feira no Rio de Janeiro para a disputa dos Jogos. O grupo de atletas (três homens e duas mulheres) é do Sudão do Sul e vive no Quênia. Eles vão disputar diferentes provas de atletismo.

REFUGIADOS – 29-07

Chegaram ao Rio Anjelina Nada Lohalith (1.500 metros), Rose Nathike Lokonyen (800 metros), Yiech Pur Biel (800 metros), James Nyang Chiengjiek (400 metros) e Paulo Amotun Lokoro (1.500 metros). Todos eles vivem no campo de Kakuma.

Segundo a chefe da delegação, Telga Lurupi, o grupo vem com o espírito de competir. Eles usarão a bandeira olímpica nos Jogos.

– Eles chegam com a expectativa de representar os refugiados e enviar uma mensagem de paz – disse.

Mas o atleta Paulo Lokoro quer mais. Ele sonha com dois prêmios: uma medalha e conhecer o jamaicano Usain Bolt, o grande nome dos Jogos.

– A expectativa é de medalha. Venho para competir de igual para igual com todo mundo – disse.

Eles chegam com a expectativa de representar os refugiados e enviar uma mensagem de pazOs demais integrantes da equipe de refugiados são o o sírio Ramis Anis (natação, 100 metros borboleta), o etíope Yonas Kinde (maratona), a síria Yusra Mardini (100 metros livres e 100 metros borboleta), a congolesa Yolande Mabika (judô, peso médio) e o congolês Popole Misenga (judô, peso médio). Os nadadores já estão treinando na arena olímpica.

Todos eles deixaram seus países devido a guerras e encontraram refúgio na Alemanha, Brasil, Bélgica, Luxemburgo e Quênia. Os judocas da equipe vivem no Rio de Janeiro.

Agora só falta um atleta para que o grupo fique completo no Rio. É o maratonista Yonas Kinde.