Cotidiano

Receita Federal inicia ações na malha da Pessoa Jurídica relativas à Contribuição Previdenciária

Hoje, 15 de fevereiro, começa a primeira etapa do Projeto Malha Fiscal da
Pessoa Jurídica, com foco em sonegação fiscal relativa à Contribuição
Previdenciária.

O  objetivo  é  informar às empresas que diferenças em valores declarados à
Receita Federal acarretaram sua inclusão em malha.
Nesta  primeira etapa, cerca de 14 mil empresas serão alertadas por meio de
carta  enviada  para  o  endereço  cadastral.  Os  indícios  verificados na
referida  operação  apontam que os contribuintes, que não são optantes pelo
Simples  Nacional,  incidiram  em  malha  por prestar informação incorreta,
declarando-se   como  optante,  na  Guia  de  Recolhimento  do  FGTS  e  de
Informações   à   Previdência  Social  –  GFIP,  e  assim  não  apuraram  a
Contribuição  Patronal  de  20%,  nem  o  valor  do  Grau  de Incidência de
Incapacidade  Laborativa  Decorrente  dos  Riscos  do  Ambiente de Trabalho
(GILRAT) sobre o valor da folha de salários.

Se  houver  erro  nas  informações  fornecidas  ou  pagamento  a  menor  da
Contribuição  Previdenciária,  o  contribuinte  poderá se autorregularizar,
corrigindo  a  pendência até o início do procedimento fiscal, previsto para
março   de   2017.   Informações   sobre  as  diferenças  encontradas  pela
Fiscalização,  bem  como  orientações  para a autorregularização, podem ser
consultadas em extrato disponível no sítio da Receita Federal na internet (
www.rfb.gov.br).  O  acesso  deve  ser  feito por assinatura digital válida
(E-CAC)

As  cartas  começaram  a  ser  enviadas hoje. O total de indícios de evasão
tributária  verificado  nesta  operação,  apenas  para  o ano de 2013, é de
aproximadamente R$ 511 milhões, para todo o País.

As empresas que ainda não foram intimadas, ao identificarem equívoco na
prestação de informações à Receita Federal, podem espontaneamente promover
a autorregularização e, assim, evitar as autuações com multas que podem
chegar a 225%, além de representação ao Ministério Público Federal por
crimes de sonegação fiscal entre outros.