Cotidiano

Rebelião em presídio chega ao fim com 60 mortes no AM

Manaus – Sessenta presos morreram na rebelião do Compaj (Complexo Penitenciário Anísio Jobim), em Manaus, informou o secretário de Segurança Pública do Amazonas, Sérgio Fontes. O motim durou mais de 17 horas e foi considerado pelo secretário como “o maior massacre do sistema prisional” do Estado.

Os mortos são integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e presos por estupro, segundo Fontes. Também houve fugas de detentos, mas o número não foi divulgado oficialmente. A OAB-AM (Ordem dos Advogados do Brasil) chegou a dizer que mais de 130 estão foragidos.

O complexo penitenciário abriga 1.224 e está localizado o km 8 da BR 174, que liga Manausa Boa Vista. A unidade prisional, que tem capacidade de abrigar 454 presos, está superlotada.

De acordo com Pedro Florêncio, da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária, os detentos que se rebelaram tiveram ajuda dos presos do semiaberto. “Eles fizeram buraco na muralha e, por lá, entraram armas no presídio”, afirmou. “Não houve falha da inteligência para perceber [o motim].”