Cotidiano

Programa “Adote uma Praça” de Cascavel vai começar com 10

Alameda Souza Naves será uma das praças que poderão ser “adotadas”

Programa “Adote uma Praça” de Cascavel vai começar com 10

Cascavel – A lei que institui o “Programa Adote uma Praça” foi regulamentada esta semana pela a Sema (Secretaria Municipal de Meio Ambiente) que a partir de agora vai trabalhar a lista das praças que poderão ser adotadas e no formato do termo de cooperação técnica, que precisa ser feito pelos empresários ou entidades que tiverem interesse em adotar a praça. O programa estabelece que o empresário cuidar do espaço poderá usar o local para serviços de publicidade.

O diretor de Conservação Ambiental e Bem Estar Animal da Sema, Aílton Lima, explicou que segunda-feira (21) os técnicos estarão reunidos para acertar os detalhes. Mas, inicialmente, serão destinadas 10 praças para as primeiras parcerias, entre elas, a praça do Country, Travessa Padre Champagnat, Marco Zero (Praça Getúlio Vargas) e a Alameda Souza Naves, que foi revitalizada e entregue em outubro do ano passado.

De acordo com o diretor da Sema, Cascavel tem 29 praças reconhecidas e 10 parques ambientais, mas muitos outros locais podem ser trabalhados e melhorados. “Queremos chegar a ter 60 espaços para a comunidade, que são importantes locais de lazer”, disse. Segundo Lima, assim que todas questões técnicas foram definidas, a Secretaria do Meio Ambiente vai lançar a lista no Portal do Município (cascavel.atende.net) e passar a realizar as parcerias, sendo que o prazo das cooperações vai depender dos termos do acordo que for celebrado.

“Um grande problema que temos hoje é o vandalismo. E com esse envolvimento, queremos reduzir isso e melhorar os locais que são para esporte, lazer e convivência das famílias de Cascavel”, explicou o diretor, contando que há duas semanas, outra parceria com os ambulantes que vendem seus produtos no Lago Municipal já está apresentando resultados muito positivos. Com a parceria, os vendedores assumiram a limpeza dos banheiros públicos do lago nos finais de semana, que estão bem mais organizados. Agora, os servidores municipais limpam durante a semana e os ambulantes cuidam do fim de semana.

Essa mesma parceria deve ser levada para outros locais, como o Ecopark Oeste, que sofre com o vandalismo.

 

Sobre a lei

A lei nº 7.224 de 2021 criou o programa que foi proposto pelo vereador Romulo Quintino (PSC), que tem como finalidade a exploração, por parte da iniciativa privada, para a execução de ações de obras e serviços de benfeitorias, fomento e conservação de praças, parques, jardins, áreas de ginástica, esporte e lazer, logradores públicos e bosques. Entre as ações previstas estão a jardinagem e paisagismo, instalação de assentos, iluminação, instalação de parques infantis e academias ao ar livre, calçadas, áreas de ginástica e lazer, realização de atividades culturais, esportivas ou de lazer.

Segundo o vereador, o programa permite que os empresários mostrem à sociedade qual é o nível de envolvimento de sua empresa com a comunidade, “o que funciona como uma excelente publicidade” e, em troca dos serviços realizados, a empresa poderá colocar placas padrão no local adotado, de acordo com critérios definidos. “É a possibilidade de envolver-se com o embelezamento da cidade, divulgar sua marca e consequentemente contribuir com a qualidade de vida no meio urbano”, reforçou o vereador.

Segundo a lei, não podem fazer a parceria as empresas que atuam no ramo de tabagismo e de bebidas alcoólicas. As empresas que fizerem a exploração do local podem colocar nos espaços placas com a logomarca da empresa, de acordo com as regras que forem acordadas no termo de cooperação técnica.