Cotidiano

Professor, estudante, diretor de fábrica e aeromoça entre as vítimas do voo da EgyptAir

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RIO – Começam a ser descobertas as histórias dos passageiros e tripulantes do voo da EgyptAir 804, que caiu no mar Mediterrâneo nesta quinta-feira. Entre as vítimas, estão famílias e estudantes.

Nenhum dos 56 passageiros foram identificados oficialmente pela linha aérea ou autoridades egípcias. Entretanto, um homem foi identificado pelo governo do Kuwait: Abdulmohsen al-Muteiri. Ele seria um professor de economia e pai de dois filhos.

“Falamos com ele logo antes do embarque, tudo estava ótimo, ele estava feliz”, diz Michery el Soheil, sobrinho dele.

Segundo o jornal France Bleu, entre as vítimas está Ahmed Helal, um francês de origem egipcia e diretor de uma fábrica da Proctor & Gamble em Amiens, no norte da França. A informação teria sido confirmada para os mil funcionários do local.

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Uma das aeromoças à bordo foi identificada pela família como a egípcia Ezz Eldin. “Eles não nos dizem nada, não temos nenhuma informação”, disse um parente dela ao jornal britânico Guardian. Ela seria funcionária da empresa há 2 anos, e teria casado recentemente.

“É muito triste, ele ia ficar ao lado da família nessa hora difícil”, teria dito no aeroporto Charles De Gaulle um funcionário da embaixada.

Richard Osman é um geologista britânico, de 41 anos e origem egípcia, que estava indo trabalhar em uma mina de ouro no Egito. Ele foi identificado pela mídia como o único britânico à bordo, e tem 3 irmãos e uma filha.

Outra vítima seria um estudante do Chad, aluno da mais prestigiada academia militar da França, Saint-Cyr. Segundo a BBC, ele, que não foi identificado, estava indo para o país natal para o enterro da mãe.

Uma família estaria também entre as vítimas. Segundo o site Ouest France, um casal de 40 anos e seus dois filhos de Angers, oeste da França, estavam no voo. Eles seriam comerciantes.