Cotidiano

#PrayforBerlin: internautas expressam solidariedade pelas redes sociais

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RIO ? Pelas redes sociais, internautas de todo o mundo demonstraram solidariedade às vítimas do ataque terrorista em Berlim na noite desta segunda-feira, que provocou a morte de 12 pessoas e deixou 48 feridos, sendo 18 em estado grave. Pelo Twitter e Facebook, a hashtag #PrayforBerlin se espalhou, com mensagens de apoio à população da capital alemã.

Uma das homenagens veio da conta oficial da cidade de Nice, no Twitter. Em julho, uma atentado reivindicado pelo Estado Islâmico deixou 86 mortos durante comemorações do Dia da Bastilha. Na ocasião, um caminhão invadiu uma avenida fechada ao trânsito, atropelando centenas de pessoas.

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?A cidade de Nice se solidariza com o povo alemão frente ao horror. Nossos pensamentos para as vítimas e famílias?, escreveu o perfil da cidade de Nice.

De acordo com a agência AFP, a hashtag foi citada cerca de 175 mil vezes entre a noite de segunda-feira e o início da tarde desta terça. Outro termo lembrado pelos internautas foi #IchbineinBerliner (eu sou berlinense, em alemão), dita em discurso do presidente americano John Kennedy, em visita à Berlim Ocidental em 1963. A hashtag foi usada mais de 9 mil vezes.

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O discurso de Kennedy também serviu de inspiração para a hashtag ?Je suis Charlie?, em janeiro do ano passado, contra o jornal satírico francês ?Charlie Hebdo?, que deixou 12 mortos. Desde então, as campanhas de solidariedade pelas redes sociais surgem a cada novo ataque terrorista ou desastre natural com muitos mortos.

Mas como tudo nas redes sociais, as homenagens também são contestadas por alguns. Sob a mesma hashtag #PrayforBerlin, muitos internautas lembraram da situação da Síria, sobretudo da cidade de Alepo, palco de intensos combates entre forças leais do governo local, apoiadas pela Rússia, e rebeldes que tentam tirar o presidente Bashar al-Assad do poder, apoiados pelo Ocidente.

?Também lembrem dos centenas de milhares de muçulmanos que estão sendo mortos na Síria. #PrayforBerlin e #PrayforAleppo?, escreveu uma internauta.