Cotidiano

?Parem de nos matar?, diz Beyoncé sobre negros vítimas de violência policial nos EUA

201607071816092070_AP.jpgRIO ? Beyoncé prestou um emocionado tributo a Alton Sterling e Philando Castile, os dois negros assassinados pela polícia americana em Baton Rouge e Minnesota. A cantora se apresentava em Glasgow, na Escócia, quando pediu um momento de silêncio, cantou a faixa de protesto “Freedom” e exibiu o nome das vítimas no telão.

Nesta quinta, a cantora publicou um comunicado em seu site oficial condenando a guera “contra as pessoas de cor e todas as minorias”. “Estamos cansados dos assassinatos de homens e mulheres jovens nas nossas comunidades. Cabe a nós tomar uma posição e exigir que eles parem de nos matar. Nós vamos nos levantar como uma comunidade e lutar contra qualquer um que acredite que assassinato ou uma ação violenta por parte daqueles que juraram nos proteger pode passar impune”. Tweet Bey 1

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A família, aliás, está unida nos protestos. Marido e irmã de Beyoncé, Jay Z e Solange também lançaram faixas em resposta à ação policial nos Estados Unidos. “Spiritual”, de Jay Z, começou a ser composta cerca de um ano atrás, quando a polícia matou Mike Brown, também negro.

“Um amigo me disse que eu deveria ter lançado essa música quando ele morreu. Infelizmente, eu disse: ‘Essa questão vai ser sempre relevante’. Estou ferido por saber que a morte dele não seria a última. Estou triste e desapontado com esses Estados Unidos. Deveríamos estar muito além, mas não estamos”, disse o rapper no Tidal, seu serviço de streaming.

Ig Solange

Já Solange lançou uma versão de “Black maybe”, gravada pela cantora de soul Syreeta em 1972, seu Instagram. “Fiquei cantando ‘Black maybe’, de Syreeta, repetidamente para confortar meu coração cansado. Mas o que é o conforto quando as imagens de corpos negros assassinados deixados para sangrar estão desenhadas na sua existência?”, questionou a cantora.