Cascavel Próxima de completar 65 anos de emancipação, Cascavel contabiliza uma média de menos de uma vereadora por década de funcionamento da Câmara Municipal. Como a atual, a legislatura que começará em 1º de janeiro próximo e se estenderá até 31 de dezembro de 2.020 não contará com uma representante sequer do sexo feminino.
Os homens abocanharam todas as 21 cadeiras disputadas na eleição de domingo, muito embora Dani Braz tenha obtido mais votos (1.895) que a maioria deles. Candidata pelo PT, ela terminou em 11º na classificação geral e ficou de fora porque seu partido não o quociente eleitoral.
As mulheres cascavelenses são mais da metade do eleitorado do município e perdem feito em participação política para as mulheres das outras duas principais cidades do Oeste paranaense, o que demonstra a necessidade de organização e mobilização para as futuras eleições.
Na vizinha Toledo, as mulheres conquistaram quatro das 19 cadeiras existentes na Câmara Municipal, um recorde local. Marli do Esporte, Janice Salvador, Marly Zanete e Olinda Fiorentin estarão representando o sexo feminino na futura legislatura.
Em Foz do Iguaçu o desempenho feminino foi semelhante, com três mulheres entre os 15 vereadores eleitos ou reeleitos domingo. Nanci Rafagnin Andreola foi a campeã de votos na cidade e estará na Câmara Municipal a partir de 1º de janeiro juntamente com Anice Gazzaoui, Inês da Saúde e 12 homens.
