Foz – O informe epidemiológico da Vigilância da Influenza, monitorado pela Secretaria Estadual da Saúde, trouxe novos números da gripe em todo o Paraná. A circulação do vírus, conforme a Sesa, já ocorre nas 22 regionais de Saúde espalhadas pelo Estado. Até ontem, foram confirmados 3.431casos de gripe, 725 somente causados pela Influenza 671 deles de H1N1.
O total de óbitos causados pela doença chega a 383 no Paraná. Desses, 116 pessoas foram vítimas da Influenza A, com 105 casos somente de H1N1, o que representa 90,5% do total. Em comparação ao primeiro informe divulgado em 31 de maio, quando foram registradas 53 mortes por H1N1, o acréscimo é de 98%.
Apesar de a campanha de vacinação contra a gripe ter ultrapassado a meta de 80% preconizada pelo Ministério da Saúde, a maioria das vítimas faz parte dos grupos de risco da doença, que incluíam idosos, doentes crônicos, crianças com até cinco anos incompletos, gestantes e puérperas. Segundo a Sesa, a faixa etária mais acometida referente aos casos e óbitos por influenza A H1N1 foi acima dos 50 anos, que responde por 63% do total de mortes no Paraná.
O aumento no número de casos é justificado, segundo o Estado, pela mudança da sazonalidade registrada neste ano. Apesar de o vírus Influenza estar presente o ano todo, em 2015 a maior circulação ocorreu a partir do mês de abril. Já em 2016, observa-se um aumento dos casos de Influenza a partir do início de março, o que configura uma mudança da sazonalidade no Estado, informa a Secretaria.
No Oeste
Desde janeiro, o Oeste confirmou 79 casos de gripe, 69 deles de H1N1. A 9ª Regional de Saúde de Foz do Iguaçu registrou 30 casos de gripe A, o maior índice da região. O total de óbitos subiu 127%, passando de 11 para 25 mortes. As vítimas são de Foz do Iguaçu (15), Cascavel (3), Quatro Pontes (2), Missal (1), Alto Espigão do Iguaçu (1), Nova Aurora (1), Santa Helena (1) e Toledo (1). No informe não foi contabilizada a morte de Diomar Buth, morador de Palotina, que ocorreu no último domingo.
