O ator Michael Sheen anunciou que deixará de atuar para se tornar um ativista político em tempo integral.
“Da mesma forma que os nazistas tiveram que ser interrompidos na Alemanha nos anos trinta, essa coisa que está em ascensão tem que ser interrompida”, disse Sheen ao jornal britânico “The Times” sobre a sua saída de Hollywood.
Sheen, que é a estrela de “Masters of Sex”, não renovou seu contrato para a quinta temporada, o que significa que o seu episódio final foi ao ar no dia 13 de novembro. Ele também estrelou ao lado de Jennifer Lawrence e Chris Pratt o filme de ficção científica “Passengers”, que estreia dia 21 de dezembro. Além disso, ele está com dois filmes em pós-produção: “Home Again” e “Brad’s Status”.
Ele citou a eleição de Donald Trump e o Brexit como as principais razões para sua decisão de mudar de Los Angeles para o País de Gales. Sheen disse ainda que trabalhar na produção de “The Passion”, em 2011, que contou com mais de mil voluntários locais, despertou a sua vontade de ser ativista.
Sheen é um ator bem-sucedido por seus papéis em “Frost/Nixon”, “Midnight in Paris” e “Twilight”. Foi nomeado para um Globo de Ouro para “Masters of Sex” e um Emmy por sua interpretação de Tony Blair em 2010 em “The Special Relationship”.
