BRASÍLIA – O mercado financeiro piorou suas estimativas para o comportamento das contas públicas em 2016 e 2017. A pesquisa mensal ?Prisma Fiscal?, realizada pelo Ministério da Fazenda em julho, mostra que os analistas esperam agora que o governo central (formado por Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) termine este ano com um déficit primário de R$ 158,860 bilhões. Esse rombo é maior que o esperado pelo mercado em junho, de R$ 155,5 bilhões.
Mesmo tendo piorado, o número ainda é inferior à meta fixada pela equipe econômica na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017, pela qual o resultado do governo central será um saldo negativo de R$ 170,5 bilhões.
Para 2017, as projeções passaram de um déficit primário de R$ 129,279 bilhões em junho para R$ 138,578 bilhões em julho. Neste caso, o número está alinhado com a meta fiscal do ano que vem, fixada num rombo de R$ 139 bilhões.
Ainda segundo o Prisma, os analistas melhoraram levemente a expectativa para o comportamento da dívida bruta em 2016: de 73,55% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no país) em junho para 73,50% do PIB em julho. Para 2017, o número baixou de 78,50% para 78,20% do PIB.
