Toledo – Em duas semanas, deverá estar concluído o laudo técnico envolvendo o prédio de três andares interditado no começo do mês pela Defesa Civil no Jardim La Salle, na cidade de Toledo.
Na noite do dia 30 de outubro, os apartamentos precisaram ser evacuados às pressas por conta do risco de desabamento, provocado pelas intensas chuvas registradas nas últimas semanas. O laudo mostrará se de fato houve algum tipo de alteração estrutural nos últimos dias. O prédio está sustentado provisoriamente por barras de ferro, para reforçar os pilares que teriam cedido por conta das chuvas.
Na manhã de ontem, o prefeito de Toledo, Lucio de Marchi, secretários municipais, representantes da Secretaria de Segurança e Trânsito e do Corpo de Bombeiros se reuniram para falar sobre o trabalho da Defesa Civil e apresentação do Plano de Contingência que estabelece as diretrizes para situações de emergências. Em pauta: ainda os estragos da chuva registrados nas últimas duas semanas no Município.
O condomínio alvo da interdição pela Defesa Civil fica na rua Primavera, nas proximidades do Lago Municipal. A interdição foi determinada em virtude de problemas estruturais verificados após fiscalização. Moradores relatam que o piso cedeu alguns centímetros, levando a estrutura a inclinar para o lado, deixando todos temerosos com a possibilidade de desmoronamento do prédio.
As pessoas tiveram no máximo 30 minutos para retirar seus pertences dos apartamentos antes de ser feita a interdição total, que também se estendeu para uma quadra situada na frente do condomínio.
Ao todo, são 18 apartamentos, sendo 17 ocupados na hora do incidente. A obra foi construída em 1994, de acordo com informações repassadas pelos engenheiros responsáveis à Defesa Civil de Toledo.
Os moradores que estavam nos apartamentos na hora do incidente contaram que ouviram dois estrondos, um na parte da manhã e outro no período da tarde. Na mesma data, à noite, os moradores perceberam no térreo a presença de recalque em torno dos pilares, causando temor entre os moradores.
Oito do total de 18 apartamentos pertencem a uma imobiliária da cidade, que já acionou o seu departamento jurídico informando a todos que todas as medidas de segurança passaram a ser adotadas desde o comunicado do problema.
Alguns moradores buscaram abrigo na casa de familiares e amigos até que a situação seja resolvida. A Defesa Civil também ofereceu acolhimento para as famílias que não têm opção para onde ir.
