Cotidiano

Justiça ouve nesta terça última testemunha do caso Bebber

A última testemunha de defesa a ser ouvida é Josué Valério Mazza

Cascavel – A 3ª Vara Criminal da Comarca de Cascavel deve encerrar nesta terça-feira (12) a fase de audiências de testemunhas na ação que envolve cinco réus: o ex-vereador Paulo Bebber, o ex-secretário de Desenvolvimento Econômico, Luciano Fabian, os corretores de imóveis Marcio Augusto Ireno e Roberto Vinícius de Albuquerque de Lima e o empresário Fabiano Raduntz. A última testemunha de defesa a ser ouvida é Josué Valério Mazza.

O pedido para ouvi-lo partiu dos advogados Hélio Hideriha Junior e Gustavo Dietrich, que atuam na defesa do vereador Paulo Bebber. Este está afastado da função de vereador na Câmara Municipal desde o fim de 2014, mas continua recebendo normalmente o subsídio de aproximadamente R$ 10 mil/mês.

A audiência está marcada para as 16h30 no Fórum de Justiça e deve ser comandada pelo juiz de plantão Marcelo Carneval pela ausência do juiz titular da 3ª Vara Criminal, Leonardo Ribas Tavares. Todos os advogados dos demais réus foram intimados, mas o comparecimento deles é facultativo, conforme a petição publicada em dezembro do ano passado.

Encerrada a fase de audiência, a ação criminal deve entrar na reta final, com o andamento dos prazos legais para a defesa e a acusação se manifestarem. Depois disso, o juiz deve anunciar a sentença.

Os acusados respondem por crime de concussão e falso testemunho. Bebber é suspeito de pedir propina para aprovar um projeto de lei na Câmara de Cascavel referente a criação do Loteamento Riviera. O caso se tornou público em 2014 com a divulgação de uma gravação envolvendo o vereador e o corretor Marcio Ireno. A Justiça determinou a prisão preventiva do vereador após ele supostamente atrapalhar a investigação.

O vereador ficou preso por mais de três meses, primeiro na carceragem da 15ª SDP (Subdivisão Policial) e depois no Posto Tenente Edy do Corpo de Bombeiros, localizado no Bairro São Cristóvão.

O caso também foi parar na Câmara de Vereadores que abriu uma comissão processante para investigar a denúncia de quebra de decoro parlamentar. Porém em 27 de julho, Bebber foi inocentado pelos vereadores por 11 votos favoráveis e oito contrários.