Cascavel – Ainda cabem recursos e, portanto, o prefeito de Cascavel Edgar Bueno (PDT) permanece no cargo até que todas as instâncias para que ele recorra sejam esgotadas, mas ele disse ter recebido um duro golpe ao saber da decisão da juíza substituta Raquel Fratantonio Perini que o condenou à perda do mandato e suspensão dos direitos políticos por três anos.
A sentença foi proferida porque, segundo a juíza, o prefeito cometeu crime de improbidade administrativa. Ela foi publicada na última sexta-feira no Diário da Justiça e a ação foi movida pelo Ministério Público do Paraná sob a acusação de descumprimento da Lei Municipal 4856/2008 que determina que metade dos cargos em comissão seja ocupada por servidores efetivos, os chamados concursados e os demais cargos poderiam ser ocupados por profissionais nomeados à função. O descumprimento teria ocorrido de 2009 a 2011.
Isso foi um erro de interpretação, uma decisão muito dura e o que ocorreu não deu um único centavo de prejuízo ao erário público e é isso o que mais me interessa porque não houve má fé. Vamos recorrer, afirmou.
Segundo Edgar, a dificuldade em nomear profissionais de carreira para cargos em comissão se dava porque os servidores não queriam, pois isso interrompe a contagem de tempo de serviço para aposentadoria e no plano de cargos e carreira.
Desta forma, nomeávamos os cargos em comissão e designávamos o servidor de carreira para a função.
Edgar considerou ainda que desde o primeiro dia deste seu segundo mandato enfrentou e enfrenta problemas, lembrando do pedido de cassação solicitado pelo PT, depois os problemas cardíacos e, novamente, esta ameaça de cassação.
Mas certamente quando encerrar o mandato o terminaremos com a certeza de dever cumprido.
