Cotidiano

Infrações de trânsito recuam 16% no município

Cascavel – O índice de infrações de trânsito caiu 16% em Cascavel de janeiro e novembro de 2016 ante o mesmo período de 2015, segundo dados do Detran/PR (Departamento de Trânsito do Paraná). No ano passado, 103.247 violações foram registradas no município, quase 20 mil a menos que em 2015, quando 122.775 casos foram registrados.

Conforme o diretor de trânsito da Cettrans (Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito) de Cascavel, Pedro Silvério, a queda nas infrações demonstra que os motoristas estão mais conscientes. “As campanhas educativas têm grande importância neste contexto e se tornam cada vez mais eficientes. O índice menor mostra também que os motoristas levam mais a sério as normas de trânsito, inclusive a sinalização”, relata Silvério.

O diretor de trânsito lembra que há ainda muito a avançar, principalmente porque a educação dos motoristas é algo constante. “Precisamos criar uma consciência coletiva de que as regras precisam ser respeitadas”, ressalta. 

Ranking

O Detran/PR fez ainda um panorama das principais infrações de trânsito entre os municípios da região Oeste do Paraná. No topo da lista estão os motoristas que trafegam 20% acima da velocidade permitida, com mais de 102 mil violações deste tipo de janeiro a novembro de 2016. Avançar sinal vermelho do semáforo é a segunda ocorrência de trânsito mais praticada pelos motoristas. No ano passado, 35,1 mil multas foram lavradas.

Estão na lista ainda dirigir sem usar o cinto de segurança, transitar até 50% acima da velocidade permitida, deixar de efetuar o registro do veículo em 30 dias (quando for transferência de propriedade), multa por não identificar o condutor infrator, estacionar em local irregular e dirigir usando o telefone celular. “O trânsito ainda precisa melhorar muito, e não há outra forma a não ser pela fiscalização, que às vezes pode pesar no bolso do motorista. As campanhas educativas também devem ser mantidas. É necessário lembrar sempre que o trânsito mata quando as leis são desrespeitadas”, acrescenta Pedro Silvério.