O seguro educacional, impulsionado pelo aumento da inadimplência por causa da situação econômica do país, teve forte expansão em 2016: 81,04% em relação a 2015, com prêmios da ordem de R$ 44,01 milhões, levando em consideração o acumulado entre janeiro a novembro de 2016, segundo números da FenaPrevi. Os índices estão relacionados à inadimplência média que as escolas particulares vem apresentando. Só em São Paulo, este número ficou registrado em 8,83% em 2016. É a taxa mais alta desde, pelo menos, 2011, segundo o Sieeesp (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo).
Nesse contexto de insegurança e crise financeira, nunca foi tão importante a contratação e manutenção do seguro educacional para a instituição de ensino na tentativa de equalizar ou minimizar as perdas financeiras decorrentes do aumento da inadimplência registrado nos últimos anos, afirma Bruna Timbó. Segundo ela, a apólice de seguro educacional é uma ferramenta eficiente de controle dessas perdas. Mas as vantagens não são apenas da instituição de ensino, os alunos, na realidade, são os mais beneficiados, pois o seguro educacional lhes dá a possibilidade de continuar os seus estudos caso o seu responsável financeiro venha a faltar com a sua obrigação de pagamento das mensalidades, diz. Como as taxas para a contratação deste seguro variam entre 0,5% até 2% do valor da mensalidade – percentual baixo se levar em consideração que ele pode garantir o estudo do educando por todo ano letivo ou pelo ciclo de estudo (infantil, fundamental, médio) a contratação do seguro se mostra altamente vantajosa para todos.