WASHINGTON – Uma corte federal condenou três ex-executivos da Takata no caso de airbags defeituosos ? o problema foi relacionado a 16 mortes em todo o mundo ? sob acusação de usar relatórios mentirosos para convencer montadoras a compra infladores de airbag defeituosos, não confiáveis e com riscos de incêndio. O Departamento de Justiça dos EUA deve anunciar em breve um acordo com os executivos.
A sentença, revelada nesta sexta-feira, diz que os três sabiam desde o ano 2000 que os dispositivos não estavam funcionando adequadamente e estavam falhando nos testes. Após anos na Takata, Shinichi Tanaka, Hideo Nakajima e Tsuneo Chikaraishi deixaram a companhia em 2015.
A Reuters informou na quinta-feira que Takata deverá se declarar culpada de delitos criminais como parte de um acordo de US $ 1 bilhão com o Departamento de Justiça dos EUA. O acordo inclui uma multa criminal de US$ 25 milhões, mais US$ 125 milhões em compensação às vítimas e US$ 850 milhões para compensar as montadoras que sofreram perdas com retiradas maciças de carros do mercado, disseram fontes com conhecimento do assunto.
Uma porta-voz do Escritório do Procurador dos EUA em Detroit disse que não está claro onde os réus são ou se eles têm advogados. A data da audiência ainda não está marcada.
