Cotidiano

Espera perigosa

O tempo de espera pelas melhorias na Avenida Tito Muffato não foi o único desafio para que os moradores e condutores pudessem trafegar com segurança no local. Desde o começo das obras, poeira, pneus furados e acidentes é rotina no local. O vereador Alécio Espínola (PSC) visitou a obra com engenheiros e responsáveis pela sinalização e trânsito para que o local se torne mais seguro até a conclusão das obras.

Durante a visita o vereador conversou com os moradores e profissionais do trânsito para que as próximas ações sejam decisivas para organizar e ordenar o trânsito no local. “A orientação é que as pessoas se possível evitem o trafego nessa região das obras, mas se for inevitável é necessário que a sinalização seja eficiente e melhorada para que proporcione segurança e bem-estar aos condutores e pedestres”, argumenta.

O acidente fatal que foi registrado na última semana foi determinante para que a situação se torna ainda mais urgente e preocupante. “Junto com a comunidade peço que a sinalização seja adequada às necessidades de segurança e que os condutores nos ajudem a vencer esse tempo de obras com segurança”, acrescenta.

Poeira da estrada

Mesmo que a incomode a população e atrapalhe o comércio, pouca coisa pode ser feita com relação a poeira que a obra provoca. A mecânica dos carros e motos também sofre com as aberturas nas vias, mas apenas medidas paliativas e temporárias podem ser adotadas. O que resta aos moradores é esperar a finalização da obra que promete compensar.

Ministério Público

Ontem o vereador Fernando Hallberg sinalizou que deve acionar o Ministério Público para que providências sejam tomadas e também chegará ao órgão uma denúncia sobre a responsabilidade de uma morte que ocorreu no local no fim de semana. Um rapaz de 30 anos morreu em um acidente de motocicleta na Tito Muffato, onde caiu com o veículo. “Não podemos aceitar que uma irresponsabilidade deste tamanho fique impune”, diz.

Segundo ele, o local deveria ser sinalizado após a retirada das lombadas que havia no local. “Eu não tenho como não me indignar com isso”, declarou Hallberg.