Cotidiano

Empresários pedem a redução de alíquotas a ministro da Microempresa

O ministro se mostrou amplamente receptivo à reivindicação dos empresários

Cascavel – Empresários do setor de academias de Cascavel foram recebidos, em Brasília, pelo ministro da Microempresa, Guilherme Afif Domingos.

Na companhia do deputado federal Evandro Roman, Rogério Stülp e Elson Kurpel, o Duarte, que atuam no ramo de academias, reforçaram solicitação que é compartilhada por milhões de micros e pequenos empreendedores em todo o País, de redução de alíquotas do SuperSimples Nacional. O desafio é contemplar principalmente aquelas que atuam na área de serviços.

Conforme Rogério, o segmento de serviços, no qual as academias são enquadradas, tem sido prejudicado pela mudança de escala na tabela de alíquotas do SuperSimples.

“Até 2012, estávamos no Anexo III, pelo qual pagávamos alíquotas relativamente baixas. Porém, nesse mesmo ano fomos deslocados para o anexo V e tivemos de conviver também com o Fator R, que nos obriga a comprovar 40% do nosso faturamento em folha de pagamento sob pena de aumento de alíquota”.

O encontro com o ministro Afif permitiu, afirma Duarte, reforçar a necessidade de urgente mudança de anexo, em vez do V voltando para o III, bem como de buscar melhores condições de trabalho para gerar mais empregos sem comprometer ainda mais a saúde financeira das micros e pequenas empresas.

O ministro se mostrou amplamente receptivo à reivindicação dos empresários e afirmou que a micro e a pequena empresas são a salvação do País.

“Elas serão fundamentais para tirar o País de uma das mais sérias crises recentes”.

Afif afirmou também que já está pronta proposta, elaborada pela Fundação Getúlio Vargas e órgãos governamentais, e que atende à solicitação apresentada pelos empresários durante a conversa.

Aumento do custo

Segundo Rogério, com a inclusão do Fator R, o custo das empresas aumentou consideravelmente e, pior: as alíquotas do Simples sobem conforme o faturamento cresce e se chega a um ponto em que as empresas passam a ter receio de avançar em seus indicadores devido ao peso dos impostos.

Atualmente, complementa Duarte, o que mais peso no custo de boa parte das prestadoras de serviços, entre elas as que atuam na área de academias, são mão de obra, altos encargos, além de energia elétrica, equipamentos e manutenção da estrutura.

“A hora é manter o custo fixo em rédea curta sem se descuidar de novidades e de investimentos necessários”, diz Rogério.