Cotidiano

Em homenagem a vítimas do holocausto, Temer defende tolerância

64633289_PA São Paulo SP 29-01-2017 O presidente da republica Michel Temer.jpgSÃO PAULO – O presidente Michel Temer participou, neste domingo, de uma solenidade em memória das vítimas do holocausto na Congregação Israelita Paulista, em São Paulo. Em um breve discurso, Temer disse que “relembrar o holocausto é uma lição para o futuro”, especialmente nos dias de hoje, quando surgem atos de intolerância em todo o mundo.

? Quantas e quantas palavras foram ditas aqui para revelar a intolerância que existe no mundo ? disse o presidente. ? Que este ato possa percorrer todos os cantos do nosso país, e possa, quem sabe, atingir o exterior, na medida em que este momento é da revelação da tolerância, da temperança, daquilo que deve unir e reunificar as pessoas.

Temer viajou à capital paulista acompanhado do ministro das Relações Exteriores, José Serra, que, após saudar os sobreviventes do holocausto, afirmou que o Brasil está retomando as relações diplomáticas com Israel e lembrou que o Brasil aceitou, na semana passada, o embaixador indicado por Israel.

? O holocausto foi uma violação da consciência da humanidade que jamais deve ser esquecida, a própria materialização do mal em seu estado absoluto. O antissemitismo, como toda forma de discriminação, deve ser combatido com as armas da educação e da cultura ? afirmou Serra.

O Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto é celebrado em 27 de janeiro, marcando o dia da libertação dos judeus do campo de concentração nazista de Auschwitz e seguindo o que determina uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU). Estima-se que seis milhões de judeus foram mortos pelo regime nazista.

? O mundo ainda não se tornou imune a genocídios. Outras minorias continuam sendo vitimadas em todo o mundo. O holocausto é o chamado mais agudo contra intolerância, ódio e violência desmedida ? declarou Fernando Lottenberg, presidente da Confederação Israelita do Brasil.

Também participaram do evento judeus que sobreviveram ao holocausto e se mudaram para o Brasil, além de autoridades consulares de Israel, Alemanha, Polônia e outros países, o prefeito de São Paulo, João Doria, e o governador, Geraldo Alckmin.