Orivaldo Santos Silva, de 47 anos, precisa de 160 doadores de sangue. O tipo sanguíneo não foi especificado pela família. O agricultor, que desenvolveu cirrose hepática por conta de seu contato direto com agrotóxicos enquanto trabalhava na lavoura, está na fila prioritária para um transplante total de fígado, que conforme a esposa Reveli Ramos, está prestes a ocorrer.
“O fígado de meu marido só funciona 20% e por isso a única forma de curá-lo é por meio de transplante. Mas, para isso serão utilizadas várias bolsas de sangue que precisam ser repostas o mais rápido possível”, diz.
A rotina hospitalar de Orivaldo começou há dois anos e não é nada fácil. Entre dezenas de medicamentos, o agricultor precisou deixar o gosto pelo trabalho de lado e substituí-lo pelos internamentos quase que semanais. “Os remédios são muito fortes e ele fica muito fraco e vai direto para o hospital”, conta a esposa. O tratamento de Orivaldo é feito no Hospital Uopeccan, em Cascavel. A família, por sua vez, mora na área rural de Guaraniaçu.
Debilitado
O produtor rural já quase não caminha e necessita de auxílio para muitos afazeres, inclusive de higiene pessoal. A esposa e os filhos contam com a boa vontade de familiares a autorizarem a doação de órgãos de algum ente querido que faleceu. A fila de espera por um fígado no Paraná, segundo a 10ª Regional de Saúde de Cascavel, é de 197 pacientes.
Quem quiser ajudar Orivaldo pode doar sangue em seu nome no Hemocentro em Cascavel, localizado na Rua Avaetés, 370, no Bairro Santo Onofre.
