Cotidiano

Dillenburg defende aprovação do novo Plano Diretor

Projeto de lei que tratava da expansão urbana do município, que gerou polêmica no fim do ano passado, não foi reencaminhada à Câmara

Cascavel – Durante a discussão da revisão do Plano Diretor e das leis complementares ontem na Câmara de Vereadores, o secretário de Planejamento e Urbanismo de Cascavel, Fernando Dillenburg, defendeu ontem que o projeto original seja aprovado sem emendas a fim de “não perder todo o trabalho realizado pela pasta no ano passado”.

“Entendemos que tudo o que a lei estabelece foi atendido em relação à revisão do Plano Diretor e das leis complementares. Por isso, o prefeito (Leonaldo Paranhos) teve o cuidado de reapresentá-lo com o mesmo teor para. Para mudar, teríamos que anular todo o trabalho feito no ano passado”, justificou.

Vale lembrar, no entanto, que o projeto de lei que tratava da expansão urbana do município, que gerou polêmica no fim do ano passado, não foi reencaminhada à Câmara. “Essa lei precisa ser rediscutida porque ficou claro que beneficiava interesses de alguns proprietários interessados em possíveis loteamentos na cidade”, afirmou Dillenburg.

“Por se tratar de um tema técnico e difícil, essas reuniões são importantes para ampliar a discussão sobre o tema. Nós precisamos de uma cidade organizada e aí entra o planejamento do Plano Diretor”, elogiou Edson Vasconcelos, do Conselho de Desenvolvimento Econômico Sustentável, que participou do debate junto com representantes de várias entidades.

 

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O debate sobre a revisão do Plano Diretor foi realizado no plenário da Câmara

 

Crédito: VANDRÉ DUBIELA

 

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ESCLARECIMENTO

Fernando Hallberg disse que o objetivo do debate sobre a revisão do Plano Diretor é esclarecer sobre as mudanças que impactarão a vida da população de Cascavel nos próximos dez anos. “O projeto agora vai tramitar ordinariamente na Casa de Leis. Isso vai permitir mais tempo para discutir e entender o que vamos votar em plenário”, disse.

Já Sebastião Madril esclareceu que a ação popular protocolada no ano passado e que culminou na suspensão da votação na Câmara teve o objetivo de garantir o debate amplo do assunto. “Não somos contra o Plano Diretor nem contra o desenvolvimento da cidade. Nós queremos esclarecer as mudanças propostas”, afirmou.