Foz do Iguaçu Aos poucos vão clareando as razões pelas quais o Ministério Público Federal incluiu os nomes dos vereadores Beni Rodrigues Pinto, Darci Siqueira, Edilio DallAgnol, Hermógenes de Oliveira e Paulo Ricardo da Rocha entre os supostos implicados no esquema de desvio de recursos desmantelado pela Operação Pecúlio, comandada pela Polícia Federal.
No depoimento prestado depois de fazer um acordo de delação premiada, o empresário Fernando Bijari, da Ativa Obras e Serviços, confessou que as medições das obras de tapa-buracos que executava eram realizadas a maior e o dinheiro era utilizado para pagamento de uma espécie de mensalinho no valor de R$ 10 mil a cada vereador. A versão foi confirmada, ao menos em parte, pelo ex-diretor de pavimentação Aires Silva, que também firmou acordo de leniência.
O MPF entende que esse mensalinho era destinado a determinados vereadores para que votassem projetos de interesse do prefeito e em prol da organização que teria faturado algo próximo de R$ 5 milhões em propinas fraudando obras e serviços.
