Cotidiano

De olho nas bombas

Desde que entrou em vigor a nova política de reajuste dos preços da gasolina pela Petrobrás, o consumidor é surpreendido pelo valor nas bombas de combustíveis praticamente todo dia.

Somado a isso, existe ainda a disputa acirrada entre os empresários desse segmento que reflete em uma diferença nos valores praticados entre os combustíveis da cidade.

De acordo com o sistema de levantamento de preços da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) em quatro meses, que é o período da nova política adotada pela Petrobrás, o valor médio da gasolina em Cascavel, teve uma variação de 14%.

De R$ 3,57 que é o valor do litro observado no mês de junho, subiu para R$ 4,07 o preço médio neste mês de setembro. A pesquisa contou com avaliação em 48 postos de combustíveis em média a cada período.

Variação

Considerando o valor mínimo do litro desse mesmo produto, praticado pelos estabelecimentos, a variação ao longo de quatro meses é de 15%, ao se verificar que o preço passou de R$ 3,39 para R$ 3,89.

Já em relação aos preços mais altos na cidade, o litro da gasolina que em junho custava R$ 3,79 subiu para R$ 4,19 neste mês, o que representa um aumento de 11%.

Nesta semana, observamos que o valor mais em conta desse combustível em Cascavel é de R$ 3,92 e o mais alto R$ 4,19.

Lei do mercado

O diretor regional do Sindicombustíveis, Roberto Pellizetti, explica que a oferta ocorre diante da própria lei do mercado. “É uma queda de braço entre os empresários do segmento e aqueles que não possuem bandeira conseguem oferecer um desconto mais agressivo em relação a outros”, afirma.

Ele reconhece que há diferentes promoções entre concorrentes, mas afirma que o consumidor é quem deve estar atento para a melhor escolha.

“Nossa orientação é buscar um posto de confiança para que o combustível não seja ‘batizado’ e, além disso, fazer a média no veículo para saber se o combustível rende como o esperado”, alerta Pelizzetti.