Com excelente qualidade, o mel produzido na região Oeste do Paraná deve ganhar este ano mais uma ferramenta de certificação de origem. Desde o fim de 2015, a Cooperativa Agrofamiliar Solidária da Costa Oeste do Paraná juntamente com outros parceiros, trabalha para conseguir a indicação de procedência, ou seja a Indicação Geográfica (IG), do mel. A expectativa é que haja a conclusão do processo até o fim de 2017.
Conforme o consultor do Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas , Emerson Durso, a Coofamel, Sebrae, Parque Tecnológico Itaipu, Itaipu e prefeituras, venceram a primeira etapa, correspondente à apresentação de documentos no Instituto Nacional da Propriedade Industrial.
A análise de liberação ocorreu durante o ano de 2016 com o pedido de alguns ajustes, segundo Durso. Com a etapa documental concluída, deve-se investir na qualidade de produção e processamento para vender o mel mais valorizado, segundo o presidente da Coofamel, Wagner Gazziero. A IG pode gerar proveito aos produtores. Em outros exemplos, caso da Serra Gaúcha, segundo o consultor do Sebrae, houve melhoras significativas, tanto para o mercado do mel, quanto em turismo e gastronomia.
Durso ressalta que a qualidade do mel da região é uma das melhores do Brasil, porém, é importante se fazer a manutenção deste potencial, com valorização do produto pelos consumidores do Oeste do Paraná.
