Brasília A sessão desta sexta-feira da comissão especial que analisa o processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) do cargo está reservada para a votação do processo pelos 21 senadores que integram o colegiado. Para ser aprovada, a admissibilidade precisa de maioria simples (11 dos 21 senadores da comissão). A partir daí, o processo segue para votação pelo plenário do Senado, o que deverá ocorrer dia 11 (quarta-feira da próxima semana). Se aprovado o impeachment, também por maioria simples (41 dos 81 senadores), Dilma será afastada do cargo por 180 dias, sendo substituída pelo vice Michel Temer (PMDB).
Ontem, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, informou que vai ao STF (Supremo Tribunal Federal) pedir a anulação do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff sob o argumento de desvio de finalidade das ações do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
“Já estamos pedindo a anulação do processo, vamos pedir novamente. A decisão do STF (tomada ontem, de afastar Cunha do mandato e da presidência da Casa ver matéria nesta página) é uma prova muito importante no sentido de que ele usava o cargo para finalidades estranhas ao interesse público, como aconteceu no caso do impeachment”, disse o ministro da AGU.
