Cascavel – Começou na segunda-feira (12) e segue até quarta (13), o 1º LiraA (Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes Aegypti), em Cascavel. Ao todo, 130 agentes estarão visitando quarto mil imóveis em todas as regiões do município.
A ação é realizada pelo Programa de Controle de Endemias, da Secretaria Municipal de Saúde, e tem como objetivo fazer um levantamento de infestação do mosquito transmissor da dengue, assim como alertar a população sobre a proliferação do inseto.
Decidimos manter as atividades em campo, mesmo com a previsão indicando chuva nos próximos dias. Pedimos a colaboração da população para que receba nossos agentes – devidamente uniformizados – durante as visitas e que façam a vistorias nos quintais. Se for necessário, vamos prorrogar o levantamento até o fim de semana, frisa o coordenador do Programa de Endemias, Emerson Ferreira.
No mesmo período do ano passado, durante o primeiro Levantamento, o Município teve 4,2% de índice de infestação, sendo que o preconizado pelo MS (Ministério da Saúde) é de até 1%, ou seja, considerável de alto risco.
Temos a possibilidade de registrarmos um índice igual ou maior devido ao excesso de chuva dos últimos dias. Sem contar as altas temperaturas, que acabam contribuindo para a proliferação do mosquito transmissor da doença. A previsão é de que teremos o resultado na próxima sexta-feira, comenta, a gerente da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Mariléia Renostro.
É importante ressaltar que, além da dengue, o mosquito Aedes aegypti também pode transmitir o zika vírus e a febre chikungunya.
Voltamos a pedir a colaboração dos moradores que possam evitar qualquer recipiente que possa acumular água. Que façam revistas nas calhas, atrás da geladeira, vasos de flores, potinho do cachorro, que vistoriem seus quintais. Se todos fizerem sua parte, vamos estar livre do mosquito, acrescenta Renostro.
A preocupação é pertinente, visto que o Município registrou ao longo de 2015, 269 casos de dengue, o maior em toda história do LiraA. Nesses primeiros 11 dias de janeiro nenhum caso ainda foi confirmado de acordo com o Programa de Endemias.
(Com informações de Eliane Alexandrino)
