Cotidiano

Cidades devastadas por tremor na Itália não têm onde armazenar ajuda humanitária

ITALY-QUAKE_ROMA ? As autoridades da província italiana de Rieti pediram nesta sexta-feira a paralisação do envio de mantimentos perecíveis às cidades de Amatrice e Accumoli, umas das mais devastadas pelo terremoto. Ao menos 267 pessoas foram mortas no desastre. Terremoto

Segundo as autoridades locais, a medida evita o acúmulo desnecessário de alimentos, evitando assim sua perda. Além disso, as duas localidades não têm onde armazenar grandes quantidades de produtos perecíveis, devido à grande destruição causada pelo tremor.

A resolução foi anunciada pelo presidente da região de Lazio, Nicola Zingaretti, e pelo chefe da Defesa Civil, Fabrizio Curcio. Os dois ainda informaram que as doações em dinheiro devem ser enviadas apenas por canais oficiais, como a Defesa Civil ou pela conta do governo da Região de Lazio.

Além da questão do acúmulo, há outro problema a ser enfrentado pelas equipes de socorro e resgate, que tentam achar possíveis sobreviventes nos escombros. A ponte Tre Occhi, uma das principais passagens para os socorristas chegarem a Amatrice, foi interditada por causa de um novo tremor de terra de 4,8 graus na escala Richter, registrado na manhã desta sexta-feira.

Só é possível chegar à cidade por um caminho e as autoridades militares estudam a construção de uma ponte de ferro temporária para permitir o avanço das equipes de socorro. Ainda de acordo com as autoridades, outra ponte importante, a Retrosi, foi fechada na quinta-feira e não pode mais ser utilizada.

Desde o dia do terremoto, na última quarta-feira, centenas de pequenos tremores foram sentidos por toda a região central da Itália. Poucas chances de encontrar sobreviventes na Itália