Cotidiano

Ciclo de crescimento do País durará de 10 a 12 anos

Rio de Janeiro – O novo presidente do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), Dyogo Oliveira, disse ontem, durante sua cerimônia de posse, que o País vive um novo ciclo de crescimento, que deverá durar de 10 a 12 anos e no qual o banco terá papel crucial. "A história lhe fará justiça, presidente [Michel Temer]. Fizemos quantidade enorme de ações que melhoraram o funcionamento da economia e o aumento da produtividade", disse Dyogo, na cerimônia que, além do presidente Michel Temer, contou com a presença dos também presidenciáveis Henrique Meirelles e Paulo Rabello de Castro. "Dar continuidade às reformas e a uma gestão transparente é fundamental para que isso aconteça", completou.

O novo presidente do BNDES, que deixou o Ministério do Planejamento para assumir o cargo, agradeceu ao presidente Temer pela oportunidade de conduzir o banco neste momento. Destacou a importância da antiga pasta, mas se disse honrado pela tarefa de conduzir o BNDES em momento crucial de sua história e da história do Brasil.

Segundo ele, o banco terá que se reinventar e contará com alternativas de financiamento e parceria do mercado financeiro e com o interesse gestores, fundos de pensão e bancos "ávidos por oportunidades que ofereçam mais rentabilidade". "Na era de juros baixos, o BNDES será diferente. Não será nem maior nem menor, será diferente", disse.

De acordo com Dyogo Oliveira, o BNDES passará a tratar aqueles que batem à sua porta não como beneficiários, mas como clientes. "A reclamação que eu recebo é que faltam projetos, demoram a ficar prontos, demoram a ser leiloados. ‘Taí’ o papel do BNDES, desenvolver os projetos. O BNDES tem as melhores pessoas do Brasil para desenvolver esses projetos, essas ações", avaliou. "O BNDES era também o promotor do mercado financeiro e de capitais de longo prazo", completou.